ASSEMBLEIA GERAL – Ciberespaço
THE BALD EAGLE
THE BALD EAGLE
Islândia se mostra comprometida com os direitos humanos e preocupada com menores, a exposição de crianças aos conteúdos nocivos pode afetar a dignidade da criança. Propõe, então, dois elementos de regulação: a conscientização pública a respeito dos conteúdos online e políticas de vigilância.
Israel apresenta sua tecnologia avançada de cibersegurança, propõe uma perspectiva liberal em não atacar os usuários democraticamente e buscar missões de combate ao terrorismo e o extremismo online.
Japão relembra suas relações históricas e busca uma regulamentação pacífica e segura na internet mas que sirvam pela liberdade de expressão e a liberdade de todos, controlando as fake news e a desinformação.
A república libanesa, enfatizando seus problemas de infraestrutura e conflitos militares, apresenta sua lei de regulamentação da internet e da informação, propondo uma organização de regulamentação internacional.
The Bald Eagle
China fala em paz, mas mira potências rivais em discurso velado.
Durante o debate sobre a regulação do ciberespaço, a delegação da República Popular da China defendeu o “fortalecimento absoluto” da cibersegurança como medida essencial para a estabilidade global. Com um discurso firme, mas cuidadosamente ambíguo, apontou que “grandes potências” têm conduzido ataques recorrentes a sistemas digitais chineses — sem citar diretamente, mas deixando no ar uma insinuação clara. A delegação também clamou por uma resolução “segura e agradável para todos”, em tom conciliador, embora siga conhecida por adotar rígido controle estatal sobre sua internet doméstica.
Coreia do Norte prega soberania digital e condena influências externas.
Durante a discussão sobre a regulação do ciberespaço, a delegação da República Popular Democrática da Coreia enfatizou que o espaço digital “não deve ser violado” e repudiou o que chamou de “imperialismo digital”. Apresentando-se como defensora da soberania informacional, condenou interferências e práticas de espionagem por parte de atores estrangeiros. Embora tenha adotado um tom conciliador, o discurso levantou questionamentos, considerando o conhecido controle estatal exercido pelo país sobre o ambiente digital doméstico. A proposta norte-coreana defende autonomia total sobre o ciberespaço, com ênfase na proteção nacional e resistência a padrões internacionais impostos.
Coreia do Sul aposta na moderação e no consenso.
A delegação da República da Coreia adotou um tom mais equilibrado, reconhecendo a importância crescente da segurança cibernética, mas priorizando o diálogo. Manifestou desejo por uma resolução “que contemple as necessidades de todas as nações”, e indicou interesse em cooperar com diferentes blocos. Em contraste com as posturas mais duras de vizinhos regionais, como China e Coreia do Norte, a Coreia do Sul se posicionou como ponte de diálogo — mas ainda sem deixar claro até onde está disposta a ceder em nome desse consenso.
França reforça aposta em liberdade digital com regulação estratégica.
Durante os debates sobre a regulação do ciberespaço, a delegação da República Francesa foi clara: o ambiente digital é um domínio estratégico — e deve ser tratado como tal. Reafirmando seu compromisso com o equilíbrio entre segurança e direitos fundamentais, a França defendeu a construção de um ciberespaço “livre, acessível e seguro para todos”. A delegação ressaltou a importância de uma legislação sólida que proteja dados pessoais sem comprometer a liberdade de expressão, bandeira histórica do país.
Dando prosseguimento aos trabalhos do SiEM, a organização da sétima Simulação de Organizações Internacionais do Ensino Médio, convida alunos e professores das escolas pública e privadas de Florianópolis e região a conhecer os temas deste ano. Atendendo as demandas das escolas pública e privadas de Florianópolis, São José, Palhoça e Araranguá, em 2018, o SiEM busca trazer a simulação de quatro comitês que abordam não somente temáticas de impacto regional mas, sobretudo, mundial e que refletem diretamente em nosso cotidiano. Assim, as temáticas da nossa sétima edição refletem o nosso objetivo principal que é gerar o respeito e a tolerância através do contato com outros povos e culturas pela simulação.
A primeira reunião, a típica da Assembleia Geral das Nações Unidas trará para debate a questão da Violação dos Direitos Humanos no Iêmen. O país enfrenta sua maior crise em décadas com a derrubada do presidente al-Hadi pelo movimento xiita Houthi, que desencadeou uma contra-ofensiva militar por meio de uma coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita. O conflito, que está longe de reestabelecer um ambiente de paz democrática, é durante influenciado pelas dinâmicas de poder regionais e globais, o que resulta em uma profunda e devastadora crise humanitária no país mais pobre do Oriente Médio.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas trará para debate o tema Grupo Estado Islâmico (ISIS) – Ocidente x Oriente ou Guerra Contra o Terror? Embora o tema já tenha sido discutido anteriormente no SiEM, o tema ganha nova roupagem, atualizando a temática para o ano de 2018, já que considera os acontecimentos derivados de ações do ISIS até a presente data. O Estado Islâmico, ou ISIS (da sigla em inglês) é um grupo islâmico radical formado após a invasão dos Estados Unidos e do Reino Unido ao Iraque em 2003. Com ações extremamente brutais, e que se utilizam de estratégias de terror, o ISIS controla territórios pelo uso da força, e causa mobilizações internacionais, haja vista seu controle de grandes regiões nos Estados do Oriente Médio.
No tradicional Conselho da União Europeia o SiEM trará o debate do BREXIT. Formado por um bloco de 28 Estados-membros, a União Europeia passa pela maior crise política desde sua criação com a saída eminente do Reino Unido do bloco. Esse movimento, iniciado em 2013 pelo então Primeiro Ministro Britânico, David Cameron, foi o primeiro grande questionamento em relação à estabilidade e cooperação consolidada durante todos esses anos na UE. Com o referendo de separação tendo sido votado pelo Reino Unido e a separação tendo sido aprovada, a presente reunião busca não somente busca discutir o futuro do país no bloco mas, sobretudo, quais serão os termos da saída. Quais as regras e quais os pontos acordados entre o Reino Unido e os Estados sobressalentes da União Europeia em aspectos políticos, econômicos e sociais.
Pela primeira no SiEM, o Conselho do Ártico traz a temática da Disputa e Desmilitarização do Ártico. A região compreendida pelo Ártico envolveu historicamente o desafio da descoberta e da conquista permeado pelo elemento do clima extremo, o clima polar. Por se tratar de uma região predominantemente inacessível por seu estado natural, com baixa densidade populacional e geologicamente ligada a mais de um Estado nacional, a definição de soberania se torna um ponto delicado e muito volátil na região, assim, é necessário discutir as possibilidade de ocupação, militarização e exploração da região.
A edição de 2017 espera receber aproximadamente 900 estudantes de todas escolas públicas e particulares de Florianópolis e região.
As inscrições para o projeto em 2017 já estão encerradas, entretanto, no segundo semestre já iniciaremos os preparativos para o VIII SiEM, que será realizado em 2018.